Por unanimidade, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou os recursos que pediam a cassação do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR). O cenário favorável a Moro, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, acabou reforçado pelas articulações das últimas semanas e pelo voto do relator, que também é próximo de Alexandre de Moraes, Floriano de Azevedo.
Alexandre de Moraes avalizou a absolvição durante seu discurso: “É inegável que a condição de Moro já era privilegiada. Esse é um grande diferencial. Mas para a cassação de registro e decretação de inelegibilidade, a Justiça Eleitoral exige provas cabais. São atos graves que afastam pessoas dos mandatos concedidos pelo eleitorado, e da própria vida política”.
Moro foi alvo de recursos do PT e do PL que pedem a sua cassação sob alegação de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e caixa dois nas eleições de 2022. De acordo com o Ministério Público, foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões, oriundos do Fundo Partidário, com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões.
Redação com Brasil 247