A morte do piloto australiano Timothy J. Clark, de 45 anos, em um acidente aéreo ocorrido em 14 de setembro, em Coruripe, litoral sul de Alagoas, segue cercada de mistério. Uma amiga de Clark, que preferiu não se identificar, afirmou acreditar que ele pode ter se envolvido involuntariamente em um esquema de tráfico internacional de drogas.
A mulher disse ao Daily Mail que, desde março, já havia pedido às autoridades australianas uma verificação de bem-estar, depois que o piloto desapareceu de forma repentina.
No monomotor em que ele estava, a Polícia Militar (PM) encontrou 198 quilos de cocaína, divididos em pacotes com o falso logotipo da empresa SpaceX.
“Estou arrasada. Essa história não começou esta semana para mim. Ele se viu em uma situação da qual claramente não conseguia sair”, relatou. A amiga ainda disse que avisou à Polícia Federal Australiana e ao Departamento de Relações Exteriores, mas não obteve retorno.
Clark tinha histórico no setor financeiro e chegou a dirigir empresas de investimento na Austrália. Morava na África do Sul, onde também atuou no setor aéreo.
Segundo a amiga, documentos pessoais, celulares e cartões de contato que estavam em seu escritório já podem ter sido levados por terceiros.
A queda do avião foi registrada após moradores ouvirem um forte estrondo em um canavial da região. Policiais militares encontraram o corpo do piloto e a droga escondida na aeronave, que carregava matrícula da África do Sul.
A Polícia Federal investiga a origem e o destino do voo. Os destroços da aeronave foram levados ao Aeroporto de Arapiraca e aguardam decisão da Justiça Federal.
O caso também está sob apuração do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II).
Polícia Militar encontrou 198 quilos de cocaína, divididos em pacotes com o falso logotipo da empresa SpaceX.. Cortesia
Fonte: Gazeta Web
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