“Posso dizer que, por duas vezes, a situação estava perdida e depois aconteceu como um milagre”, disse Alfieri.
Após uma crise respiratória em 28 de fevereiro, dia em que completou duas semanas hospitalizado, Francisco quase engasgou com o próprio vômito “havia um risco real de que não sobrevivesse”, relembrou.
O médico compartilhou que, depois de enfrentar este que foi “o momento mais difícil” de sua internação, o papa promoveu uma noite da pizza no Hospital Gemelli em Roma.
“Ele pediu a um de seus secretários que comprasse pizza para todos da equipe que o socorreram em seu momento mais difícil”, relatou.
Durante o tratamento contra a pneumonia bilateral, o papa chegou tão perto da morte em um ponto que a equipe considerou encerrar o tratamento para que ele pudesse “morrer em paz”, continuou o médico.
Segundo ele, “mesmo quando a condição piorou, ele estava totalmente consciente. Aquela noite foi terrível, ele sabia, assim como nós, que talvez não sobrevivesse. Mas desde o primeiro dia ele nos pediu para lhe contar a verdade e queria que disséssemos a verdade sobre suas condições. […] Nunca nada foi modificado ou omitido”.
Francisco, 88, retornou ao Vaticano no domingo (23) após a mais séria crise de saúde de seus 12 anos de papado.
Redação com TNH1