Politicando
Após contrariar a orientação do próprio partido e votar contra a prisão de Chiquinho Brazão, apontado pela PF como mandante do assassinato de Mariele Franco, o deputado alagoano Luciano Amaral (PV) está a um passo de ser expulso da legenda.
Ao menos este é o tom da nota oficial divulgada pelo partido na tarde desta quinta-feira (11). Segundo a direção nacional do PV, ou os dois deputados ‘rebeldes’ deixam a sigla, ou será aberto um processo de expulsão.
Na nota, o partido diz ainda que a porta está aberta para a troca de legenda por parte de Amaral, e que emitiu um documento onde se compromete a não pedir o mandato de volta por infidelidade. O termo, segundo o PV, está disponível para o deputado desde 26 de fevereiro.
Ainda na nota pública, assinada pelo presidente nacional do PV, José Luiz Penna, é dito que “ambos os deputados têm anuência para saírem do partido. Então que saiam. Não temos compromisso com aqueles que não tem compromisso com o estatuto do Partido Verde e nem com as nossas bandeiras”.
A saída do PV é um passo atrás na carreira do deputado, que embora tenha começado o mandato de forma bastante discreta, vinha ganhando espaço dentro do partido e da câmara. Em fevereiro deste ano, Amaral foi aclamado pelos colegas como líder do PV na Casa.
O deputado foi procurado para se pronunciar sobre o voto e seu afastamento do PV, mas sua assessoria informou que ele não vai falar neste momento.
Redação com 7 Segundos