Por: Davi Salsa
Oficializado como município através da Lei Número 1.009, em 30 de maio de 1924 pelo governador Fernandes Lima, e comemorada em 30 de outubro do mesmo ano, Arapiraca celebra 101 anos de emancipação política com um crescimento acima da média regional.
Quando o camponês Manoel André fincou suas raízes às margens do Riacho Seco, no século 19, jamais imaginaria que o local ganharia tamanha dimensão.
O antigo povoado, pertencente a Limoeiro de Anadia, se estendia por uma faixa de planalto coberto por uma densa vegetação do Agreste alagoano.
Um lugar que passou de povoado à cidade emancipada pela luta de homens e mulheres liderados pelo major Esperidião Rodrigues. Todos com uma visão de futuro, um sonho de grandeza, de tenacidade e de um espírito empreendedor que até hoje estão presentes no DNA de seu povo.
Os dados do Cadastro Imobiliário, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, revelam o crescimento de Arapiraca. No ano de 2015, a cidade contava com pouco mais de 65 mil imóveis. Passados dez anos, o número atual, em outubro de 2025, é de 106.497 imóveis.
A geração de empregos também acompanha o ritmo acelerado do desenvolvimento da cidade. Em setembro, o Ministério do Trabalho divulgou a atualização mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A expansão populacional tem sido acompanhada por investimentos contínuos em infraestrutura urbana e serviços públicos. A cidade avança com obras em saúde, educação, segurança, habitação, mobilidade e lazer. Um dos marcos da urbanização planejada é a Ciclovia do Trabalhador, a urbanização e ampliação da Marginal do Piauí e a recente inauguração do Centro de Convenções no Lago da Perucaba.
Hoje, com população estimada em 243 mil habitantes, segundo a mais recente previsão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade é a nona maior metrópole do interior nordestino e um dos motores do desenvolvimento do estado de Alagoas.
Redação com Tribuna Hoje

















