Por Fernanda Medeiros
O CRB não vive um bom momento na sequência da Série B do Brasileiro. O time já acumula seis jogos sem vencer. A última derrota foi para o Vila Nova, por 2 a 0, fora de casa. Com isso, as cobranças em cima do técnico Eduardo Barroca, do elenco e dos dirigentes regatianos se intensificaram por parte da torcida alvirrubra.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (24), o diretor de futebol do Galo, Ari Barros, falou ao torcedor regatiano, mandou um recado, pedindo que a torcida siga confiando no time.
“Que eles continuem confiando na nossa equipe, naquilo que estamos fazendo desde a nossa chegada. Infelizmente, tivemos resultados não agradáveis, mas o nosso torcedor tem a consciência e têm visto o quanto a gente tem se empenhado. E, infelizmente, a gente tem deixado escapar alguns resultados, mas tenho a certeza do trabalho que está sendo feito, pois a competição ainda está nos jogos de ida. Toda equipe oscila. A confiança e a credibilidade continuam firmes e fortes. E dia melhores virão”.
O CRB volta a campo contra o Novorizontino, no próximo sábado (26), a partir das 20h30, no Estádio Rei Pelé, pela 19ª rodada. Barros também falou o que espera desse confronto. “Tenho certeza que vamos fazer um grande jogo, porque se formos analisar cada jogo, dizer que o CRB vem jogando mal, eu digo que não. Nós não estamos jogando mal. A equipe vem fazendo números na competição, mas eles precisam ser convertidos em gols. Dentro disso, tenho certeza que a bola vai entrar e vamos voltar ao caminho que começamos a Série B”.

O CRB vem jogando bem, mas não vence. E precisa justamente voltar a fazer gols, mas falta um camisa 9 de peso. Barros falou como está a busca por esse camisa 9.
“Realmente, tem hora que você fica procurando explicações e o futebol não é justo. Contra o Coritiba, com todo respeito, nós massacracmos eles, e veio aquela sensação de ‘a vitória vem’, mas aos 43 minutos, um bola dispretensiosa bateu na mão e vem o pênalti e a gente perde o jogo. Contra o Vila, a gente faz um grande jogo e acaba levando gol e o jogador já começa a dizer que levou o gol e agora vai correr atrás, mas já leva outro. Mas a confiança não parou de existir. A gente tem que ter sabedoria, resiliência, com os jogadores, com a comissão e, sobretudo, a gente respeita o nosso torcedor”, afirmou.
E quanto à contratação de um camisa 9, ele disse: “Quero deixar bem claro, transparente que estamos no mercado, atrás de duas a três peças. Mas pode até demorar porque a gente quer ser mais acertivo. Então, os atletas que estamos conversando, se tudo der certo, vão ser nomes que vão agradar a todos”, garantiu e disse ainda que considera que a direção foi acertiva com as contratações que já foram feitas, até agora.
Sobre Gegê e Danielzinho, se eles podem ainda render com o modelo de jogo de Barroca, o dirigente falou: “Gegê e Danielzinho se eles estavam fazendo a diferença na competição, por que eles não podem continuar rendendo esse mesmo desempenho? A oscilação veio para todo mundo. Não foi um apenas que deixou de fazer o seu melhor Então, é um todo. Muitos clubes queriam ter um Gegê, um Danielzinho… porque eu sei que eles são capazes de nos ajudar”, disse, acrescentando que o técnico Barroca vem fazendo um grande trabalho.

“Com relação ao Mikael, eu não me arrependo. Ele não nos traz um prejuízo financeiro se ele desse certo, ou se desse errado. O Mikael tem um gol (marcado), nas oportunidades que teve. Em alguns lances dele, o goleiro fez defesa extraordinária. Então, se voceê for analisar qual o camisa 9 na Série B que vem se destacando e sendo o diferencial. O Anselmo, que é o úncio camisa 9 que tem 5 gols marcados? Tudo bem. E as outras equipes, qual é o 9 que vem fazendo gol? Se for olhar o artilheiro da competição é um extremo, que é do Remo. Então, o Mikael eu acredito bastante nele e tenho certeza que se ele continuar na evolução que vem tendo chegar ao fim do seu contrato eu ficarei grato porque tentei recuperar um pai de família”, analisou.
O dirigente disse, ainda, que o CRB não é um clube rico, que pode ir ao mercado e comprar um atleta e pagar um salário que ele ganha nos outros clubes. “O CRB não é rico. A gente tem que nogociar e essa negociação é um pouco demorada”, destacou, falando, ainda sobre a situação do Galo na tabela da Segundona.
“Com relação à tabela, a gente tem que pensar jogo após jogo. A gente tem que imaginar que no sábado é o jogo das nossas vidas e a gente tem que ir com tudo, com respeito ao Novorizontino, mas a gente tem que sair do Rei Pelé, no sábado, com os três pontos, custe o que custar”, afirmou.
Redação com Gazeta Web
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