Imagens de abuso e de exploração sexual infantil foram comercializadas em Alagoas pelo valor de R$ 50 e os arquivos já foram apreendidos pela Polícia Federal. Os crimes na internet foram alvo de duas operações da PF, realizadas no interior, na manhã desta sexta-feira (24). Um homem foi preso.
A operação “Mercador da Infância 2” combate a venda, publicação, compartilhamento e armazenamento em nuvem de grande quantidade de arquivos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil. O acesso a esses arquivos era ofertado nas redes sociais pelo valor de R$ 50, com anúncios veiculados em português, inglês e espanhol, o que demonstra a intenção de atingir pessoas residentes inclusive em outros países.
Além do cumprimento de um mandado de busca e apreensão, foi dado cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal de Alagoas. Durante a busca foram apreendidos um laptop, um aparelho celular e um pen drive que serão encaminhados ao setor técnico-científico da PF para serem periciados.
Ainda durante o cumprimento deste mandado de busca e apreensão foram encontrados em um laptop arquivos contendo cenas de sexo explícito e/ou pornográfica envolvendo crianças e adolescentes, tendo o suspeito sido preso em flagrante pelo crime.
O suspeito também pode responder pelo crime que trata da venda desse tipo de material. As penas máximas somadas previstas para esses crimes podem chegar a 18 anos de prisão.
“Inocência Compartilhada 5”
Na operação denominada “Inocência Compartilhada 5”, a PF investiga a publicação e o compartilhamento de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantil por meio de grupos de aplicativos de mensagens. Neles, os grupos foram identificados vários participantes com números telefônicos inclusive de outros países.
Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na cidade de Delmiro Gouveia, resultando na apreensão de dois aparelhos celulares, que serão encaminhados à perícia com o objetivo de identificar quais arquivos foram compartilhados.
O suspeito pode responder pelos crimes de armazenamento e publicação de imagens contendo cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo crianças e adolescentes, cujas penas somadas podem ultrapassar os 10 anos de reclusão.
*Redação com Diário Arapiraca