Por Yuri Ferreira
Quando se fala em inteligência, muitos imaginam alguém com memória excepcional ou alta capacidade lógica. No entanto, um artigo publicado pela Universidade de Harvard propõe outra visão: o fator que realmente diferencia as pessoas inteligentes é a abertura mental.
De acordo com a pesquisa, ser inteligente não significa apenas acumular conhecimento, mas estar disposto a questionar as próprias ideias, ouvir opiniões diferentes e adaptar-se às mudanças. Essa postura, comum em líderes de sucesso, contribui para a inovação, fortalece os relacionamentos e permite encontrar soluções que passam despercebidas por quem se apega rigidamente às suas crenças.
“O curioso é que pessoas mentalmente abertas não se tornam mais frágeis, mas mais ágeis. Elas têm mais recursos para defender seus pontos de vista e enxergam caminhos que outros ignoram”, destaca o artigo de Harvard.
Além da flexibilidade intelectual, a universidade também aponta que a tolerância e o respeito são traços típicos das mentes realmente inteligentes. Ouvir quem pensa diferente não representa uma ameaça, mas sim uma oportunidade de crescimento.
Em tempos de polarização e discursos inflamados, a capacidade de dialogar e reformular ideias é, segundo Harvard, um diferencial valioso. Mas isso não significa mudar de opinião a todo instante. A verdadeira abertura mental envolve reconhecer que ninguém detém toda a verdade e estar preparado para mudar de posição diante de argumentos sólidos.
Para Harvard, esse exercício constante de escuta, reflexão e autocrítica é o que transforma a mente em uma ferramenta poderosa para enfrentar os desafios de um mundo em constante transformação. Em outras palavras, se você quer parecer — ou ser — mais inteligente, o primeiro passo é simples: abra a mente.
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