Leandro Pinheiro Barros, acusado de matar a esposa Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, de 26 anos, foi pronunciado nesta sexta-feira, 21, a júri popular. Leandro responderá pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e por ter cometido o crime contra uma mulher por razões de violência doméstica.
Mônica foi morta a tiros na calçada do Fórum do município de São José da Tapera, em Alagoas, em junho de 2023. Antes de ser morta, a vítima gravou um vídeo dizendo que, se acontecesse algo contra ela, o marido seria o culpado.
Após o crime, Leandro foi visto fugindo para Sergipe, onde morava o pai dele, que é sargento da Polícia Militar. Uma comissão de delegados foi formada e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AL) chegou a pedir ajuda da Polícia Civil de Sergipe para localizá-lo.
Dias depois, o pai de Leandro, José Nilton Barros, entregou à polícia a arma do filho que teria sido usada no crime. Segundo a polícia, o pai de Leandro dava cobertura ao filho, mas agora José Nilton está preso, suspeito de participação em um outro homicídio ocorrido em janeiro.
Leandro foi preso em abril deste ano na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, depois de nove meses foragido. De acordo com informações da Polícia Civil de Alagoas, Leandro não resistiu à prisão e confessou ter assassinado a tiros Mônica Cavalcanti.
Mônica era servidora do Município e trabalhava como cuidadora de crianças com deficiência no Centro Municipal de Educação Infantil de São José da Tapera. O casal tinha dois filhos crianças.
* Jornal Extra
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