Durante toda a manhã desta segunda-feira (16), equipes de resgate e limpeza trabalharam na remoção dos escombros do prédio destruído. O ponto de impacto deixou um buraco gigantesco na estrutura. De acordo com investigações iniciais, duas das vítimas estavam dentro de um abrigo antibombas no momento da explosão — mas a parede do refúgio não resistiu ao impacto do míssil.
O ataque ocorreu em uma área residencial, onde não há instalações militares ou estratégicas nas proximidades. Israel acusou o Irã de atingir civis deliberadamente como parte de seus ataques retaliatórios.
Com os prédios destruídos, cerca de 300 apartamentos ficaram inabitáveis, forçando famílias inteiras a deixarem suas casas. Moradores têm tentado retornar brevemente para resgatar pertences, mas não há previsão para um retorno seguro.
O episódio provocou uma mudança de humor entre os israelenses. Antes vistos como praticamente impenetráveis, os sistemas de defesa aérea agora são percebidos como falíveis diante da ofensiva iraniana. Autoridades do país, embora ainda defendam a robustez da tecnologia, admitiram que o sistema “não é perfeito”.
Relatos de destruição também foram registrados em Petah Tikva, cidade próxima, onde socorristas continuam vasculhando prédios atingidos. A Al Jazeera informou que equipes de resgate, usando capacetes laranja, circulavam pelos apartamentos danificados à procura de vítimas ou sobreviventes.
Os ataques recentes reacenderam temores sobre a vulnerabilidade de áreas urbanas em meio à escalada do conflito no Oriente Médio. Mesmo com um dos sistemas de defesa mais avançados do mundo, Israel vê crescer a preocupação da população sobre o alcance e a precisão dos mísseis iranianos.
Redação com Brasil 247
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