O voo, que partiu de Baku (Azerbaijão) em direção a Grozni, na Chechênia, atravessou uma área próxima ao mar Cáspio, região que registrou ataques de drones ucranianos horas antes. Inicialmente, autoridades russas e azeris alegaram que a queda teria sido causada por um “bando de pássaros”, mas essa versão foi descartada ao longo do dia. Uma nova justificativa, que mencionava a “explosão de um balão” dentro da aeronave, também foi considerada sem fundamento técnico.
Ainda de acordo com a reportagem, três fatores principais sugerem que o avião foi atingido antes de cair:
- Rota e contexto militar: O trajeto sobrevoava regiões de alta tensão, incluindo o Daguestão, cuja capital, Makhachkala, teve o aeroporto fechado devido a ataques de drones. Analistas apontam que a área é protegida por sistemas antiaéreos russos, como o Pantsir-S1, que dispara mísseis capazes de explodir no ar, lançando estilhaços.
- Danos à aeronave: Um vídeo gravado por um passageiro mostra danos internos no compartimento de bagagem e em painéis da cabine. Além disso, imagens externas revelam furos na fuselagem, compatíveis com estilhaços de explosões antiaéreas.
- Manobras suspeitas e relatos de sobreviventes: Testemunhas relataram que o avião realizou movimentos erráticos, alternando descidas e subidas, antes de tentar um pouso de emergência em Aktau, Cazaquistão, onde explodiu ao tocar o solo.
A agência de aviação do Azerbaijão abriu uma investigação e suspendeu voos no norte do Cáucaso. O incidente ocorre em um momento de intensificação dos ataques de drones ucranianos em território russo, o que elevou os riscos para rotas aéreas na região. Desde o início da guerra em 2022, voos internacionais para a Rússia já enfrentavam limitações, com desvio de trajetos sobre áreas como o mar Cáspio.
Redação com Brasil 247
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