Anadia/AL

22 de fevereiro de 2025

Anadia/AL, 22 de fevereiro de 2025

Brasil atinge 2,7 mil aeronaves agrícolas em operação no país

''O país permanece na segunda posição mundial em número de aeronaves agrícolas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e superando nações como Canadá e Argentina.''

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 22 de fevereiro de 2025

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Cotriel

O Brasil inicia 2025 com 2.722 aeronaves agrícolas em operação, registrando um crescimento de 7,21% em comparação ao ano anterior. Essa frota inclui 2.088 aviões, que representam 77% do total, e 634 helicópteros, equivalentes a 23%. O país permanece na segunda posição mundial em número de aeronaves agrícolas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e superando nações como Canadá e Argentina.

Segundo Gabriel Colle, diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), esse aumento reflete o dinamismo do setor no país. “Mas é uma tendência que ainda precisamos conhecer melhor”, observa Colle sobre as inovações tecnológicas que vêm transformando a aviação agrícola.

No ranking estadual, Mato Grosso lidera com 749 aviões agrícolas, seguido pelo Rio Grande do Sul, que soma 385 aeronaves. São Paulo, com 320 unidades, Goiás, com 307, e Bahia, com 173, completam a lista dos principais estados com frota expressiva. Além disso, cerca de metade das aeronaves pertence a produtores rurais ou cooperativas (TPP), enquanto as empresas aeroagrícolas (SAE) administram aproximadamente dois terços desses equipamentos.

Embraer

O Brasil também se destaca na fabricação nacional de aeronaves agrícolas. Mais da metade da frota vem de modelos produzidos internamente, com ênfase no Ipanema, da Embraer. Desde 2004, o país tem apostado em aviões movidos a biocombustível, que hoje representam cerca de um terço da frota nacional. Ao mesmo tempo, cresce o uso de aviões turboélice importados dos Estados Unidos, considerados mais potentes e eficientes.

Foto: Divulgação – Sindag/Castor Becker/C5NewsPress

As inovações tecnológicas seguem ganhando espaço no setor. O Sindag planeja realizar nos próximos meses um levantamento detalhado sobre os drones não tripulados e aeronaves autônomas em operação no Brasil.

Segundo Colle, os dados oficiais do Ministério da Agricultura e da Anac não refletem portanto totalmente a realidade do mercado. “Há uma estimativa significativa de mais drones em uso real do que aqueles registrados oficialmente”, destaca. Para aprimorar esse mapeamento, o sindicato pretende cruzar informações de importações obtidas via Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

Além disso, uma das inovações mais promissoras vem dos Estados Unidos. A Pyka desenvolveu um drone autônomo capaz de transportar até 300 quilos sem piloto humano, que já é utilizado, por exemplo, em voos noturnos na América Central. “Mas é uma novidade que ainda precisamos conhecer melhor”, ressalta Colle sobre essa tecnologia avançada, cuja apresentação oficial está prevista para março próximo.
Agro em Campo

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