Anadia/AL

6 de outubro de 2024

Anadia/AL, 6 de outubro de 2024

Brasil e China lançarão plataforma ‘Amigos da Paz’ para tentar solucionar crise na Ucrânia

Proposta permitirá participação de diversos países "com pensamentos semelhantes do Sul Global" visando "encontrar um caminho para a paz", diz MRE chinês / 17: 43 hs

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 27 de setembro de 2024

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Foto: EFE/EPA/KEN ISHII

A China e o Brasil, juntamente com outros países do Sul Global, planejam o lançamento de uma plataforma denominada “Amigos da Paz”, com o objetivo de buscar uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia. A iniciativa foi revelada pelo ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante um encontro com Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula (PT), à margem da Assembleia Geral da ONU.

Segundo Wang Yi, a proposta envolve a criação de uma plataforma aberta que permitirá a participação de diversos países “com pensamentos semelhantes do Sul Global” com o intuito de facilitar o diálogo e “encontrar um caminho para a paz”.

O Brasil, sob a liderança de Lula, tem se posicionado como um mediador potencial no conflito desde o início do terceiro mandato do presidente. Em várias ocasiões, Lula sugeriu a formação de um “clube da paz” composto por nações neutras capazes de dialogar tanto com a Rússia quanto com a Ucrânia. Durante a Assembleia Geral da ONU, o líder brasileiro reiterou que a solução para a guerra deve ser encontrada por meios diplomáticos e não militares, e que o Brasil está comprometido em facilitar essa mediação.

Nesta sexta-feira (27), Celso Amorim participa de uma reunião com representantes chineses e de outros 15 países, incluindo África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos e Turquia, para discutir o esboço de uma proposta de paz. De acordo com o Palácio do Planalto, o objetivo do encontro é “recriar as condições” para um acordo pacífico, levando em consideração as preocupações de ambos os lados do conflito.

[Publicado por Guilherme Paladino, de Pequim, com informações de Sputnik e G1]

Redação com Brasil 247

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