Vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse neste sábado (5) que o BRICS é a principal força econômica do mundo atualmente, com crescimento acima da média mundial. No primeiro painel do BRICS Business Forum, no Rio de Janeiro, o titular da pasta mencionou setores importantes em que os países do grupo fazem cooperação: transição energética, saúde e economia verde.
“Desenvolvimento é o novo nome da paz”, disse. “A expectativa de vida ao nascer no Brasil é de 76,7 anos. Para quem chega aos 70 anos, a expectativa média é de 85 anos”. Conforme o vice-presidente, o programa Brasil Mais Produtivo é outro exemplo da necessidade dos governos em investir na modernização para “reduzir custos, melhorar a eficiência, além de investir em mobilidade verde para a indústria automotiva”.
“A indústria mundial cresceu 2%, e aqui no Brasil cresceu 9,3%. A venda de veículos subiu 14,1%. Importamos mais de 4%. Estamos implementando um portal que vai reduzir o custo-Brasil para importação e exportação.”
O BRICS é formado por 11 países:
- África do Sul
- Arábia Saudita
- Brasil
- China
- Egito
- Emirados Árabes Unidos
- Etiópia
- Indonésia
- Irã
- Índia
- Rússia
São países parceiros do BRICS:
- Belarus
- Bolívia
- Cazaquistão
- Cuba
- Malásia
- Nigéria
- Tailândia
- Uganda
- Uzbequistão
Números do BRICS
Com a entrada de seis novos membros—Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia, Indonésia e Irã—o BRICS consolidou-se como um bloco decisivo na economia global. Dados oficiais do grupo revelam que, em 2023, sua participação no PIB mundial saltou para 39%, reforçando seu peso geoeconômico.
O crescimento econômico em 2024 foi unânime entre os membros, com taxas variando entre 1,1% e 6,1%, segundo projeções do FMI. No comércio internacional, o bloco responde por 24% das transações globais, destacando-se como um eixo central das trocas mundiais.
Para o Brasil, a parceria com o BRICS tem sido estratégica: o intercâmbio comercial atingiu US$ 210 bilhões em 2024, equivalente a 35% do total. As exportações brasileiras para o grupo somaram US$ 121 bilhões (36% do total), enquanto as importações vieram a US$ 88 bilhões (34%), conforme dados da ComexVis.
Além do poderio econômico, o BRICS reúne 48,5% da população mundial e ocupa 36% do território global. Sua relevância energética e mineral é ainda mais impressionante: detém 72% das reservas de terras raras, 43,6% da produção de petróleo, 36% do gás natural e 78,2% do carvão mineral, segundo a Agência Internacional de Energia.
Esses números confirmam: o BRICS não apenas ampliou sua influência, mas tornou-se um pilar incontornável no cenário geopolítico e econômico do século XXI.
Fonte: Brasil 247
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