A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) o parecer que recomenda a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL). Três deputados alagoanos votaram para a soltura do acusado.
O parecer foi aprovado por 277 votos a 129. Eram necessários 257 para manter a prisão, o que representaria a maioria absoluta da Câmara. Outros 28 se abstiveram (foram à Câmara, mas não votaram) e 78 estavam ausentes.
Os políticos alagoanos, o delegado Fábio Costa (PP), Luciano Amaral (PV) e Marx Beltrão (PP), votaram contra a prisão de Brazão.
Chiquinho Brazão foi preso em 24 de março deste ano, por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Segundo a Constituição, prisões de parlamentares no exercício do mandato têm de ser submetidas aos plenários da Câmara (em casos que envolvem deputados) ou do Senado (em casos que envolvem senadores).
Em outra frente, também nesta quarta-feira, o Conselho de Ética da Câmara abriu processo que pode levar à cassação do deputado.
Redação com Jornal de Alagoas