Se no mundo real, o biscoito maizena da Piraquê, segue sendo o mais vendido, a feijoada, disparada como preferência nacional, o samba e o futebol, a grande paixão da nação, tendo a internet como otimizadora, o neoliberalismo econômico, o charlatanismo religioso e o fascismo de solução que, em síntese, ergueram o novo bezerro de ouro para assumir o lugar da falida indústria da cultura de massa, viraram a grande nutrição de uma parcela da sociedade que busca anabolizar a sua felicidade, de forma sintética, com as mesmas filosofias, alimentadas diuturnamente com cursos, palestras, corporativas ou pessoais.
Seja como for, o negócio é se autodisciplinar, na base de embustes motivacionais que jamais refletir ou pensar, que fará discordar desse oráculo do estableschment do fim do mundo.
Basta olhar para o Congresso nacional para se entender duas coisas, como o legislativo está impregnado desses tipos, que parecem exóticos, mas que, na verdade, utilizam todos aqueles palavrórios prontos para operarem em favor de interesses econômicos, tendo seus próprios interesses ancorados na estrutura que suga o sangue da nação.
E é por isso, esse não é somente o pior Congresso da história do Brasil, mas o mais impopular, por motivos óbvios, já que o charlatanismo, pelos meios mais escusos, conseguiu ser maioria e, como tal, impõe uma pauta antinacional e antipovo como norma primeira.
O problema é que essa gente, se não carrega qualquer traço da cultura brasileira, ela tramita muito bem dentro de um Estado que sempre foi pautado pelo poder econômico e, consequentemente pelas classes dominantes.
Ou seja, quem precisa do povo para operar no paraíso dos charlatães, que hoje disputam a tapa um lugar de substituto piorado de Bolsonaro.
Redação com A Postagem
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