O almirante Marcos Sampaio Olsen (Marinha), o general Tomás Paiva (Exército) e o tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica) comparecerão a convite de Lula.
A programação começará no Palácio do Planalto com a reintegração e entrega das obras de arte restauradas. Às 10h30, será descerrada a obra “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, danificada na invasão.
Em seguida, ocorrerá um ato simbólico com a participação do presidente Lula, que descerá a rampa do Planalto ao lado de representantes dos Três Poderes, em um gesto semelhante à caminhada de repúdio aos ataques, realizada em 2023.
Em 2023, Lula já havia promovido uma cerimônia para lembrar o primeiro aniversário do ataque. O PT, em suas redes sociais, convocou para o evento “em defesa da democracia”, com a participação de representantes dos Três Poderes e de entidades civis e religiosas.
O ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes das Forças, que estiveram presentes no evento de 2024, também confirmaram presença neste ano.
Múcio, na ocasião, destacou o compromisso das Forças Armadas com a democracia, apesar das pressões sofridas. O termo “militares legalistas”, utilizado por Lula em 2024, gerou controvérsia na caserna, mas reforçou o posicionamento dos militares a favor do Estado democrático de direito.
Neste ano, o evento terá maior participação da esquerda, com uma cerimônia no Palácio do Planalto seguida por um ato de militância na Praça dos Três Poderes, convocado pela Frente Brasil Popular.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não confirmaram presença. O ato ocorrerá a menos de um mês das eleições para o comando do Congresso, com os possíveis sucessores de Lira e Pacheco, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também convidados.
Exploração política
No ano passado, vários governadores desistiram de participar do evento ao perceber a exploração política do episódio.
Na semana passada, o presidente Lula assinou o indulto natalino que beneficia mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência para cuidados de filhos e netos de até 12 anos com deficiência, pessoas com HIV em estágio terminal, gestantes em gravidez de risco e pessoas com transtorno espectro autista servero.
De acordo com o decreto, as pessoas condenadas a pena inferior a oito anos podem deixar o sistema prisional caso tenham cumprido um tempo de prisão.
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ABN | Alagoas Brasil Notícias.
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