Por Denison Roma
O CRB apresentou na tarde desta quinta-feira o planejamento estratégico para o triênio 2025-2028. Esse plano recebeu o nome de Enaldo Marques, em homenagem ao presidente do comitê gestor, que morreu em maio deste ano.
O projeto da diretoria tomou como base o exemplo de outros clubes para nortear os trabalhos. Participaram da elaboração dirigentes, conselheiros, colaboradores e também representantes de sócios-torcedores.
Presidente do CRB, Mário Marroquim comentou sobre o desafio para colocar o clube na Série A do Brasileiro. A torcida cobra a diretoria em relação a isso, mas o dirigente disse que é preciso trabalhar com responsabilidade.
— Se estou numa série de acesso, eu tenho que subir. Se você estiver entre os quatro, você obteve êxito. A gente deseja sempre ter o acesso, ser campeão seria a cereja do bolo. Em relação à ousadia, que é sempre cobrada da gente, e a gente precisa ter os pés no chão, para a ousadia não se transformar em irresponsabilidade — comentou Marroquim, acrescentando:
— Numa explanação simplória, diria que um time na Série C teria um orçamento de 12 milhões de reais; na B, seria de 36 milhões, e, Série A, 100 milhões de reais. Encontre um motivo para a nossa diretoria não querer sair de um orçamento de R$ 36 milhões para um orçamento de R$ 100 milhões. Não existe isso.
Segundo Marroquim, as contratações, às vezes, não saem como a diretoria espera.
— Contrata-se para dar certo, mas quantos não conseguem performar. Muitos jogadores se lesionam, não se adaptam ao treinador, a gente tá falando de ser humano. Também tem outros 19 clubes, que têm a mesma cobrança que a gente tem aqui. A gente tá fazendo do CRB uma instituição sólida e sustentável, para o time ser competitivo em todos anos. E crescer de forma sustentável é ter responsabilidade, buscar receitas.
Dentre as metas apresentadas para o futebol, estão as conquistas de títulos regionais e nacionais, bem como o acesso à Série A. Outros objetivos traçados são os de ampliar a receita do clube, ser referência em gestão esportiva, melhorar a estrutura, ampliar a formação de jovens atletas, melhorar a experiência do torcedor, ser referência nos esportes olímpicos e paralímpicos em Alagoas e também preservar a história do CRB.
Ao todo, foram geradas 166 ações para alcançar as oito metas definidas no planejamento estratégico regatiano. Marroquim falou sobre a elaboração do plano.
— Esse planejamento estratégico, apesar de ter uma visão de três anos apenas, ele serve para 10, 15 anos, porque ele é vivo. Ele pensou no clube como um todo, com um crescimento sustentável, de forma orgânica, como a gente imagina o clube, como todos nós gostaríamos de ver o clube. Evidentemente, entendendo e lutando contra todos os problemas que vão surgindo, aproveitando as oportunidades. E o planejamento estratégico é isso, identificar as fraquezas e forças que você tem.
* GE-AL
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