Hoje, perto do horário do almoço, consegui finalmente conversar com o técnico do CRB, Umberto Louzer. Após comandar o treino da manhã e com minha transmissão logo em seguida, a entrevista só chega agora para vocês. Mas garanto que vale a espera!
Logo no início, levei uma pergunta que sempre ouço do torcedor: “Marlon, o CRB precisa de reforços, o que você me diz?”
Louzer foi direto:
“Fala, Marlon! Concordo, sim, e isso já está estabelecido internamente. Estamos buscando de 4 a 5 peças com maior rodagem, mas o mercado não está fácil. Alguns jogadores apalavrados receberam propostas de igual patamar financeiro, e os atletas e seus agentes optaram por outros centros fora do Nordeste. Mas estamos próximos de fechar com alguns bons atletas.”
Perguntei sobre o que foi comentado entre colegas de imprensa: “Umberto, disseram que você teria pedido à direção para liberar Falcão e Hereda porque não queria trabalhar com eles. Isso procede?”
Louzer respondeu com firmeza:
“Poxa, falaram isso mesmo? Que bom que você me perguntou! Não jogar naquele momento foi uma escolha tática. Mateus Ribeiro vinha muito bem, mas usei o Hereda em várias oportunidades, inclusive juntos. Após minha saída, inclusive, tentei levar o Hereda para onde fui trabalhar, mas o CRB foi ágil e renovou com ele.”
Sobre Falcão, Louzer deixou claro seu respeito e admiração:
“Falcão foi um dos primeiros que fiz questão de contar assim que voltei. Hoje é muito difícil encontrar um volante com as características dele, que alia técnica e força na proteção da defesa. Quando o presidente Mário me ligou dizendo que ele estava saindo, logo recebi uma ligação do próprio Falcão, agradecendo por tudo. Desejei boa sorte, mas confesso que lamentei muito não tê-lo no elenco.”
E concluiu a resposta com um desabafo:
Sobre o Danielzinho, destaquei que, como a entrevista foi mais cedo, o CRB ainda não havia anunciado oficialmente o jogador. Perguntei ao técnico sobre o início da temporada com reforços ainda chegando, e Louzer respondeu:
“Com o CRB no mercado, buscando jogadores de Série A ou B, que terminaram tarde a temporada passada, e esta começando cedo, é inevitável que isso aconteça. Temos que nos adaptar, controlar as cargas e ajustar o time aos poucos. Mas estou muito confiante no trabalho.”
Lógico que não ia perder a oportunidade e perguntei: “Professor, está pensando em usar o Gegê como 8 ou como 10?”
Louzer respondeu:
“Na minha cabeça, antes de começar os trabalhos, era Falcão, Gegê e o 10. Posso usar o Gegê de 10 também, enfim ele possui essa versatilidade”.
Agora, com o anúncio do Danielzinho, podemos pensar em um meio-campo com muita dinâmica e técnica. Imagine Danielzinho, Gegê e mais um volante de proteção no corredor central. Essa será a característica do CRB: mobilidade, intensidade e qualidade no técnica meio.”
Finalizamos falando de amigos em comum: Eninho, meu cunhado, que jogou com ele no Guarani, e Léo, capitão do meu time de amigos, que também atuou com Louzer no Paulista de Jundiaí. O mundo da bola é realmente pequeno (risos).
E aí, torcedor, o que achou das palavras do professor Louzer? Será que o Louzismo vem aí?
Redação com Gazeta Web
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