Comemorado em 8 de julho, o Dia Mundial da Alergia é uma data criada para conscientizar a população sobre a crescente incidência das doenças alérgicas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% da população global sofre com algum tipo de alergia – e esse número tende a aumentar com fatores como poluição, hábitos urbanos e mudanças climáticas.
Para o Alergista e Imunologista Dr. Renato Praxedes, membro Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI-AL), alerta que alergia vai além dos espirros e coceiras.
“Alergia não é frescura. Ela pode afetar gravemente a qualidade de vida e, em casos mais severos, levar a quadros de risco, como crises de asma ou anafilaxia. Por isso, o diagnóstico correto e o acompanhamento especializado fazem toda a diferença”, explica.
Entre as alergias mais comuns estão:
▫️ Rinite alérgica, que afeta cerca de 1 em cada 4 brasileiros;
▫️ Dermatite atópica, muito comum na infância;
▫️ Alergias alimentares, que podem aparecer em qualquer fase da vida;
▫️ Asma alérgica, responsável por milhares de internações ao ano no país.
SINAIS DE ALERTA
Os sintomas variam conforme o tipo de alergia, mas os mais comuns incluem:
▫️ Espirros, coriza e nariz entupido frequente
▫️ Coceira nos olhos e na pele
▫️ Tosse crônica e chiado no peito
▫️ Urticária, vermelhidão ou inchaço após contato com certos alimentos, medicamentos ou picadas de inseto.
“Os pais devem estar atentos especialmente na infância, quando muitas alergias começam a se manifestar. Crianças que vivem com nariz entupido o tempo todo, que dormem mal ou que vivem ‘resfriadas’, podem estar na verdade convivendo com uma alergia não diagnosticada”, alerta Dr. Renato.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
Com diagnóstico adequado, o tratamento pode incluir desde medicamentos antialérgicos até a imunoterapia (vacina de alergia), que tem mostrado resultados muito positivos na redução dos sintomas e na melhora da qualidade de vida dos pacientes.
Redação com TNH1
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