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Por Plinio Teodoro
Enquanto opera negócios e faz lobby para impor sanções e pressionar autoridades brasileiras dos EUA, Eduardo Bolsonaro (PL) terá de voltar os olhos ao Supremo Tribunal Federal (STF) a partir da próxima sexta-feira (4).
Após pedido de vistas em 19 de fevereiro, o ministro “terrivelmente evangélico” André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro (PL) à corte, devolveu o processo em que Eduardo contesta a condenação por danos morais imposta pela Justiça na ação movida pela jornalista Patrícia Campos Mello.
O deputado licenciado foi condenado, em todas as instâncias, a indenizar em R$ 88 mil a jornalista, que também foi alvo do pai, que a acusou de “dar o furo” – e também foi condenado.
Eduardo recebeu a sentença por um ataque do mesmo calibre à jornalista durante live com Allan dos Santos dizendo que Patrícia “tentava seduzir (fontes) para obter informações que fossem prejudiciais ao presidente Jair Bolsonaro”. Ele ainda repercutiu a fala nas redes sociais.
Em fevereiro, quando ele já estava nos EUA, Mendonça pediu vistas no julgamento do recurso, em que Eduardo alega ter feito uso da “imunidade parlamentar” para atacar a jornalista.
O julgamento retornar ao plenário virtual na próxima sexta e os ministros terão uma semana para depositar seus votos.
Redação com Revista Fórum
