Por Vinícius Rocha
Dez dias após as eleições, tem muita gente em Alagoas avaliando cenários, dialogando sobre o futuro e discutindo o tamanho do capital político dos atores envolvidos com a política alagoana, principalmente na capital Maceió, onde, apesar da eleição majoritária ter se consumado com facilidade, o pleito para os vereadores foi acirrado, mesmo com a baixa renovação no parlamento local.
A direita em Maceió ganhou ainda mais força e parece ter consolidado um nome em definitivo com a expressiva votação de Leonardo Dias, do PL, que se auto nomeia o ‘vereador da direita’ e comanda o lado mais ideológico deste espectro político. Dias, aliás, anunciou logo após sua reeleição que se licencia do cargo de vereador para concorrer a deputado estadual, daqui a dois anos.
O outro campo também mostrou força e ascendeu um nome em específico com a jovem vereadora Teca Nelma (PT) recebendo quase 9 mil votos e sendo a mais votada entre os partidos de esquerda e também entre as mulheres.
Quem perdeu força na capital alagoana foi a bancada evangélica. Ex-deputado estadual e vereador da capital, o milionário líder da Igreja Universal do Reino de Deus, pastor João Luiz não conseguiu se reeleger e, apesar de Maceió ter entre sua vereança edis que são evangélicos, nenhum deles é liderança direta da igreja.
A bancada da bala ganhou reforço em Maceió. Thiago Prado, delegado da Homicídios, recebeu mais de 6 mil votos. Ele prometeu brigar pela internação compulsória de usuários de drogas que vivem nas ruas (leia-se: higienização social) e afirmou, durante a campanha, que havia candidatos ligados ao crime organizado. Esta última acusação não foi comprovada por ele. Fato é que Prado junta-se a Siderlane Mendonça, cabo reformado da Polícia Militar de Alagoas.
Redação com Jornal de Alagoas
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