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21 de dezembro de 2024

Anadia/AL, 21 de dezembro de 2024

Empresário Jorge Bischoff é denunciado por suspeita de importunação sexual

Importunação | 23:19 hs

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 11 de maio de 2024

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Imagem: internet

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou nesta sexta-feira (10) o empresário e designer de sapatos Jorge Bischoff pelo crime de importunação sexual contra uma fisioterapeuta em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

Conforme a denúncia, assinada pelo promotor Thiago Kruppa Miara, a vítima foi contratada para realizar o serviço de massoterapia em Jorge em um hotel no dia 10 de abril, durante uma passagem dele para eventos na cidade.

g1 e a RPC tiveram acesso a um áudio que teria sido enviado pela vítima a uma amiga instantes após ela sair do hotel. A mensagem foi anexada ao processoOuça acima.

“Ai gente… Meu Deus, eu não via a hora de sair daquele lugar! Meu Deus do céu, ai, eu ‘tô’ com muito medo. Meu Deus”, diz a vítima no áudio.

O advogado Renato Tauille, que representa Jorge Bischoff no processo, afirma que “a defesa refuta integralmente a denúncia formulada pelo Ministério Público do Paraná”.

“A acusação se baseou em elementos não contidos nos depoimentos prestados no inquérito policial, o que será devidamente esclarecido nos autos”, finaliza.

De acordo com o Ministério Público, a denúncia foi baseada no boletim de ocorrência, áudios enviados pela vítima, imagens das mensagens enviadas pela vítima, entre outras informações.

“Ao chegar no quarto em que o denunciado se encontrava, esse estava somente de roupão, sem roupas íntimas, o que de plano causou estranheza na vítima. Ato contínuo, após o início da massagem, o denunciado, a todo momento, falava palavras de cunho sexual, além de mostrar seu órgão genital em diversas oportunidades”, aponta a denúncia. Saiba mais abaixo.

Trecho da denúncia — Foto: Reprodução

Trecho da denúncia — Foto: Reprodução

O promotor afirma que o empresário cometeu os atos “dolosamente, com consciência e vontade, ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta”.

“Praticou atos libidinosos, com o objetivo de satisfazer sua própria lascívia, contra a vítima e contra a vontade dessa”, alega, no documento.

O caso foi investigado pela delegada da Polícia Civil Cláudia Kruger, que indiciou o empresário após receber a denúncia da vítima na Delegacia da Mulher de Ponta Grossa.

*Redação com G1

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