Por Gleisi Homann
Vamos desenhar para os editorialistas e outros porta-vozes do mercado:
- A Petrobrás foi criada em 1953 (contra a vontade da mídia) com dinheiro do governo federal, ou seja, do povo brasileiro. Com trabalho e talento tornou-se uma empresa estratégica para o país.
- Apesar da entrega de boa parte de suas ações, principalmente a estrangeiros, nos governos neoliberais, o governo federal ainda é o maior acionista e tem responsabilidade sobre as políticas da estatal.
- O presidente da República é eleito pelo povo para governar o país, definir prioridades, nomear ministros e dirigentes de estatais, inclusive a Petrobrás. Se outros decidirem os rumos da empresa que pertence ao país e ao povo, aí sim teríamos uma “intervenção”.
- Qualquer acionista da Petrobrás, brasileiro ou estrangeiro, conhece essas regras. Só os ingênuos se desfazem de suas ações quando os espertos espalham o terror, para lucrar muito ali adiante.
- Querem saber o que foi um intervencionismo escandaloso? A mudança no estatuto feita por Bolsonaro e Guedes em 2021, garantindo aos acionistas 45% do caixa livre da empresa. Por isso a Petrobrás pagou mais de R$ 400 bilhões em dividendos em apenas 3 anos, praticamente o valor da empresa.
Não adianta gritar: enquanto Lula exercer o mandato que o povo lhe conferiu, a Petrobrás será do Brasil, para servir e orgulhar o país.
Redação com Brasil 247