Anadia/AL

21 de julho de 2024

Anadia/AL, 21 de julho de 2024

Gabriela Hardt: a luta de Tacla Duran e o erro de Luís Roberto Barroso

Por que o presidente do STF e CNJ não consegue ver as falhas da juíza que corrompeu o Judiciário com ação parcial?.

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 4 de maio de 2024

brasil

Tacla Duran e Gabriela Hardt (Foto: Reprodução | CNJ).

Trecho do depoimento de Gabriela Hardt vazado esta semana revela o acerto da luta de Rodrigo Tacla Duran contra o lavajatismo e o erro do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, ao se comportar como advogado da turma de Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

No depoimento, Gabriela Hardt admitiu que errou no caso do advogado que prestou serviços para a Odebrecht e que foi denunciado pelo Ministério Público Federal em Curitiba.

“Assim, não temo nada, porque tenho a convicção de que posso ter errado até no caso Tacla Duran […]. Mas se errei, não foi culposo. Foi por excesso de trabalho, foi por equívoco e é isso. Entendo que seria melhor para a Justiça se eu não estiver nesse processo”, disse ela ao juiz Octávio Costa, designado pelo corregedor Luís Felipe Salomão para a correição na 13a. Vara Federal e no Tribunal Regional Federal da 4a. Região. O depoimento ocorreu em maio do ano passado.

A declaração indica que Barroso estava errado ao dizer que Gabriela Hardt era uma juíza sem mácula.

“O afastamento de uma juíza com reputação ilibada porque homologou um acordo que, à primeira vista, parecia muito bom, porque trazia para o Brasil um dinheiro que ficaria no exterior, com todas as vênias, não me parece ser uma decisão que faça Justiça”, disse o presidente do CNJ.

A homologação do acordo que foi lesivo ao país é, por si só, motivo suficiente para o afastamento da juíza, já que o acordo era lesivo ao país, por penalizar a Petrobras com uma ação no exterior construída a partir da colaboração de agentes públicos brasileiros.

Mas, no caso, é muito maior o conjunto de provas que desmontam a imagem da “juíza ilibada” que Barroso tentou construir. Gabriela Hardt foi afastada também por usurpar a competência do então titular da 13a. Vara, Eduardo Appio.

Essa usurpação de competência ocorreu no caso de Rodrigo Tacla Duran, que havia pedido a suspeição de Gabriela Hardt. Como o titular da Vara era Appio, o pedido deveria ter sido encaminhado para ele. Se quisesse, Appio ouviria Hardt ou tomaria outra providência.

Só que ele nem tomou conhecimento do pedido, já que uma oficial de gabinete, de nome Vanessa, que trabalhava lá desde o tempo de Moro, direcionou o pedido para Gabriela Hardt.

A juíza, então, despachou no pedido que não era de sua competência em uma Quarta-Feira de Cinzas, e arquivou o pedido, que tramitava num processo com alto grau de sigilo.

Redação com Brasil 247

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