A Câmara dos Deputados retomou suas atividades na noite desta quarta-feira (6) após dois dias de ocupação do plenário por parlamentares bolsonaristas. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu reabrir a sessão deliberativa extraordinária às 20h30, sem ceder à pressão para incluir na pauta a proposta de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. A estratégia do grupo de extrema direita, que prometia bloquear os trabalhos legislativos até ver a anistia votada, fracassou.
A ordem do dia publicada oficialmente expôs a prioridade da Mesa Diretora: avançar em projetos de interesse social e previdenciário. Entre os itens em pauta estão a Medida Provisória 1.296/2025, que trata da reestruturação de benefícios no âmbito do INSS, e o Projeto de Lei 6.461/2019, que institui o Estatuto do Aprendiz. Nenhuma proposta ligada à anistia, ao impeachment de ministros do STF ou à narrativa golpista foi incluída na agenda.

Hugo Motta e lideranças
A reabertura dos trabalhos foi precedida por uma articulação entre Hugo Motta e lideranças partidárias. Segundo fontes ouvidas pelo ICL Notícias, ordem era clara: garantir a retomada da soberania do Plenário e aplicar suspensões de até seis meses a quem insistisse em impedir a sessão. Nos bastidores, a avaliação é que a mobilização bolsonarista não apenas perdeu força, mas provocou reação contrária da maioria dos blocos parlamentares.
Redação C/ ICL Notícias
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