Chamas de difícil controle
O incêndio teve início no dia 4 de junho, no convés onde estavam os veículos elétricos. As chamas se intensificaram rapidamente, e o sistema de combate a incêndio do navio não foi suficiente para conter o avanço do fogo. Especialistas indicam que baterias de íon de lítio, presentes nos veículos, podem ter alimentado o fogo devido ao risco de descontrole térmico — um fenômeno que favorece curtos-circuitos e dificulta a extinção das chamas.
Operação de resgate e situação atual
A Guarda Costeira dos EUA coordenou o resgate da tripulação, que deixou o navio em botes salva-vidas e foi socorrida por embarcações da operação Good Samaritan, com destaque para o cargueiro Cosco Hellas. Aeronaves C-130J Super Hercules e helicópteros MH-60T Jayhawk também participaram da ação.
Até a última atualização, o Morning Midas se deslocava a baixa velocidade, cerca de 2,9 km/h, a 350 km da costa. O rebocador Gretchen Dunlap chegou à área no dia 9 de junho, e outras embarcações de apoio devem reforçar a operação nas próximas semanas. A Zodiac Maritime, administradora do navio, acompanha a situação em cooperação com as autoridades.
Risco ambiental e investigações
Ainda não há confirmação sobre vazamentos ou impactos ambientais, mas o transporte de baterias de lítio levanta preocupações. Investigações preliminares indicam que a origem do incêndio pode estar relacionada ao carregamento elétrico, o que reacende o debate sobre protocolos de segurança para o transporte marítimo de veículos movidos a bateria.
Redação com o Democrata
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