Três oficiais iranianos, incluindo 2 integrantes da Guarda Revolucionária que pediram anonimato, confirmaram a informação ao jornal norte-americano New York Times. Eles declararam que o Irã e o Hamas responsabilizam Israel pelo incidente. Tel Aviv ainda não confirmou sua participação no assassinato.
Nos últimos meses, o Irã intensificou ataques contra Israel por meio de aliados, evitando um confronto direto. Em abril, lançou um ataque contra Israel, utilizando mísseis e drones em resposta a uma ofensiva israelense em Damasco, que resultou na morte de comandantes militares iranianos.
Agora, o Irã considera um ataque combinado de drones e mísseis contra alvos militares próximos a Tel Aviv e Haifa, visando evitar vítimas civis. A estratégia inclui coordenação com aliados no Iêmen, Síria e Iraque. O aiatolá Khamenei instruiu os comandantes militares a prepararem planos de ataque e defesa, antecipando possíveis retaliações de Israel ou dos Estados Unidos.
Em declaração pública, Khamenei prometeu vingar a morte de Haniyeh, afirmando que Israel enfrentará “um severo castigo”. Outros oficiais iranianos, incluindo o novo presidente Masoud Pezeshkian e o Ministério das Relações Exteriores, também expressaram a intenção de retaliação, defendendo o direito do Irã de proteger sua soberania.
*Redação com Poder 360