Os precatórios do Fundef em Teotônio Vilela, cidade administrada pela Família Pereira, não será pago em 2024 e a notícia revoltou professores. O ex-deputado, Joãozinho Pereira gravou um vídeo se desculpando com os educadores, que argumentam que a prefeitura de Junqueiro, por exemplo, conseguiu quitar 100% dos valores esta semana.
Candidato a prefeito de Junqueiro, Joãozinho tentou justificar os motivos que levaram ao não pagamento dos valores do antigo Fundef aos profissionais da Educação. Mas a categoria começa a se mobilizar para pressionar os gestores de Teotônio, Campo Alegre e até de Limoeiro de Anadia, cidades do agreste, para terem o mesmo direito garantido.
“O que aconteceu em Junqueiro nos deu uma nova esperança. Vemos que é possível, sim, que nossos direitos sejam reconhecidos e pagos. Agora é a hora de todos se unirem para garantir essa conquista em nossas cidades também”, afirmou Maria Aparecida Santos, professora da rede pública de Teotônio Vilela.
Exemplo a ser seguido
A recente decisão da Prefeitura de Junqueiro, sob a gestão do prefeito Leandro Silva, de quitar 100% dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) tem gerado uma onda de mobilização entre os professores de diversas cidades da região.
Segundo o prefeito, o pagamento integral dos precatórios representa uma forma de fazer justiça aos profissionais que dedicaram suas vidas à formação das novas gerações.
“Cumprimos com nosso dever e esperamos que outras cidades sigam esse caminho. O futuro de nossos jovens depende do reconhecimento e da valorização dos professores”, destacou Leandro Silva em recente pronunciamento.
Enquanto as prefeituras de Teotônio Vilela, Campo Alegre, Limoeiro, Girau do Ponciano e outras cidades ainda não se manifestaram oficialmente sobre o assunto, a pressão dos professores continua a crescer.
Coluna do Labafero