O que aconteceu
Homem criou perfil falso para enviar ataque machista à apresentadora. No texto, ele diz que não existe feminicídio: “Desde quando mulher morre só por ser mulher? Se isso fosse verdade, não faria nem sentido a pessoa que matou ter se relacionado com elas antes. Mulher morre porque faz por merecer, porque querem se aproveitar das leis para pintar e bordar em cima do homem pensando que não terá consequências”.
Essa foi uma mensagem que eu recebi de uma pessoa, um homem, através da minha rede social. Infelizmente, esta mensagem não é a única. Dani Brandi
Dani também divulgou a mensagem no Instagram. Ela descreveu o ataque como “as coisas mais absurdas que alguém pode pensar”. Dani divulgou o nome de usuário do telespectador, mas a conta foi desativada.
Delegado Palumbo, que apresenta o programa com Dani, também se pronunciou ao vivo. Ele se dirigiu ao autor da mensagem: “Você é um covarde. Quem está falando isso é o delegado Palumbo, não é a emissora, não. Você deveria repensar o que você escreve para uma mulher. Por que você não mandou a mesma mensagem para mim? A gente consegue achar você, não é difícil”.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.
A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.
Redação com Uol/ Splash
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