
Por: Laís Seguin
Aos 13 anos, Megan Dixon começou a sentir que algo não estava certo com seu corpo. Três anos depois, sua saúde deteriorou de forma tão abrupta que ela foi hospitalizada após perder a capacidade de falar. Os médicos suspeitaram de um AVC, mas o verdadeiro diagnóstico viria a mudar sua vida para sempre: Transtorno Neurológico Funcional (FND), uma condição que afeta a comunicação entre o cérebro e o corpo.
O que começou como uma internação prevista para três dias transformou-se em dois anos de hospitalização. Megan saiu do hospital completamente paralisada, incapaz de andar, falar ou até mesmo abrir os olhos. Os médicos acreditavam que ela nunca mais recuperaria os movimentos. As informações são da BBC.
Aos 18 anos, Megan foi transferida para uma clínica especializada em Peterborough, no leste da Inglaterra, longe de sua família em Bath. O FND causou convulsões frequentes – em seu pior momento, ela chegou a ter 50 crises por dia. Alimentada por um tubo no estômago e dependente de cuidados intensivos, Megan enfrentou prognósticos sombrios.
Após 18 meses de fisioterapia e tratamento, Megan surpreendeu a todos. Hoje, aos 20 anos, ela recuperou a fala, a visão e parte dos movimentos. Ainda usa cadeira de rodas devido a contraturas nos joelhos – que exigirão cirurgia –, mas já consegue ficar de pé com apoio. Determinada, Megan agora se prepara para morar com o namorado e planeja se tornar manicure.
Ela também compartilha sua jornada no TikTok, inspirando outros pacientes com FND. Segundo a FND Action, organização britânica de apoio a pacientes, o FND é um distúrbio que afeta a transmissão de sinais cerebrais, causando sintomas como paralisia, convulsões e dificuldades motoras. Apesar de historicamente associado a traumas psicológicos, hoje sabe-se que fatores neurológicos desempenham um papel central.
Redação com IG
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