A jovem de 22 anos, acusada de matar a própria mãe, Jane Maristela de Oliveira, de 50 anos, no dia 5 de agosto, no bairro Jardim Esperança, em Arapiraca, teve a prisão temporária convertida em preventiva nesta terça-feira (7).
A medida foi determinada pelo Poder Judiciário, através da 5ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca, após representação do delegado Edberg Sobral de Oliveira.
De acordo com a Polícia Civil, a jovem é acusada de homicídio triplamente qualificado, com emprego de fogo. As investigações foram conduzidas pela equipe da 53ª Delegacia de Polícia de Arapiraca.
A decisão judicial ocorreu após a conclusão das investigações, que indicaram indícios suficientes de autoria e a necessidade de garantir a ordem pública. O risco à ordem se justifica pela periculosidade da acusada, descrita na decisão como “supostamente violenta, dissimulada e fria”.
Durante as investigações, depoimentos indicaram a gravidade do caso e o risco iminente a outros familiares. Uma testemunha afirmou que a suspeita teria confessado o crime, alegando que “Jesus mandou jogar a própria mãe dentro do fogo”.
Além disso, a decisão destacou que a ré teria manifestado o desejo de matar a tia e a avó materna, respectivamente irmã e mãe da vítima. O homicídio teria ocorrido supostamente porque a vítima se recusou a dar dinheiro à filha, que buscava se apropriar do benefício assistencial/previdenciário recebido pela mãe do INSS.
O juiz ressaltou também o perigo de fuga, uma vez que a acusada não possui residência fixa — sua casa foi destruída pelo incêndio — e seus familiares não a querem por perto. Isso aumenta o risco de que ela tente se esquivar da responsabilização criminal ou sofra represálias da própria família. A decisão foi assinada pelo Juiz de Direito Dr. Alberto de Almeida, da 5ª Vara Criminal de Arapiraca.
O delegado Edberg Sobral de Oliveira informou ainda que a acusada está presa desde o início das investigações, em razão da prisão temporária. Com a decretação da preventiva, ela permanecerá detida no Presídio Feminino Santa Luzia, em Maceió, à disposição da Justiça. Em caso de condenação, a jovem pode receber pena superior a 30 anos de reclusão, considerando as circunstâncias agravantes, causas de aumento e qualificadoras do homicídio contra a própria mãe.
Fonte: Cada Minuto
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