A Justiça de Pernambuco deu um prazo de cinco dias ao Ministério Público do estado para decidir se denunciará, arquivará ou solicitará novas investigações na Operação Integration, que apura suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo o cantor Gusttavo Lima e a influenciadora Deolane Bezerra.
A decisão da juíza Andréa Calado da Cruz foi classificada como improrrogável. A operação investigava um esquema de lavagem de dinheiro relacionada a jogos ilegais. Deolane chegou a ser presa e Gusttavo teve a prisão decretada e revogada dias depois.
Além dos dois, a mãe de Deolane, Solange Bezerra, as empresas Balada Eventos, de Lima, a casa de apostas Vai de Bet e a Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos foram alvos da operação.
No despacho, a juíza afirmou que a 12ª Vara Criminal tem competência para julgar os elementos do inquérito. Já o MP havia sugerido que a investigação fosse transferida para a comarca de Campina Grande, na Paraíba, onde está a sede da Vai de Bet.
A reportagem entrou em contato com o Ministério Público de Pernambuco para confirmar o recebimento do despacho, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
Redação com TNH1
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