“Eu quero me lançar porque eu sou branco, porque eu sou mulher, porque eu sou negro, porque eu sou indígena. Está errado!”, afirmou o presidente, destacando sua discordância com a ideia de que a mera identidade pessoal seja justificativa suficiente para buscar cargos políticos de destaque.
Durante o ato de filiação de Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra de Estado, Lula reforçou a importância de escolher candidatos com base em suas experiências, históricos e compromissos reais com as causas populares e progressistas. Ele ressaltou a necessidade de que os representantes políticos do PT tenham uma conexão autêntica com os movimentos sociais e uma trajetória de luta pelos direitos do povo brasileiro.
O identitarismo é uma corrente política e social que coloca as identidades individuais no centro das preocupações políticas e sociais. Ele defende que a raça, gênero, orientação sexual, etnia e outras características pessoais devem ser consideradas como fatores primordiais na análise das desigualdades e na formulação de políticas públicas. O identitarismo critica a visão de que as identidades devem ser neutralizadas em favor de uma suposta igualdade universal, argumentando que é importante reconhecer e valorizar as experiências e perspectivas específicas de cada grupo social. No entanto, ele também enfrenta críticas por sua tendência a fragmentar movimentos sociais e por sua potencial dificuldade em promover uma coesão social ampla. Confira como foi:
Lula pede que PT escolha como candidatos “lideranças reais” de movimentos sociais.
“Eu quero me lançar porque eu sou branco, porque eu sou mulher, porque eu sou negro, porque eu sou indígena. Está errado!”, afirmou o Presidente da República no ato de filiação de Marta Suplicy. pic.twitter.com/fnA3MoY22A
— Metrópoles (@Metropoles) February 2, 2024
*Redação com Brasil 247