Em seu depoimento, a mãe expressou sua surpresa e tristeza com a situação. “Meu filho já está em tratamento psicológico. Foi um choque para todos nós, não somente para os de fora. Nós da família estamos muito abalados com tudo isso. Só Deus sabe como estamos mediante a tudo que aconteceu, aos comentários que acompanho. Ele sempre teve uma boa relação com os amigos, familiares e animais. Sempre foi um menino carismático e doce”, afirmou. A família está em choque e tenta lidar com as consequências do fato, que atraiu grande atenção pública.
O ocorrido aconteceu no último domingo (13), por volta das 19h, quando o menino pulou o muro de um hospital veterinário localizado na Avenida Nicanor Ferreira de Melo, em Nova Fátima, e invadiu uma área onde havia uma pequena fazendinha recém-inaugurada. Nas câmeras de segurança, ele foi flagrado arremessando coelhos e porquinhos-da-índia contra a parede, sem demonstrar remorso, conforme relatado pelos veterinários que presenciaram a cena nas gravações.
De acordo com os profissionais do hospital, os animais, alguns deles esquartejados e com membros arrancados, haviam sido trazidos para alegrar as crianças e visitantes. O veterinário responsável pelo local mencionou que, ao ser confrontado sobre suas ações, o menino confessou o ato sem mostrar sinais de arrependimento.
A mãe da criança ressaltou, nas mensagens ao Grupo RIC, que o comportamento de seu filho foi um choque para todos, principalmente por ele sempre ter sido carismático e com uma boa relação com os animais. Ela também destacou que a família está passando por um momento extremamente difícil, especialmente diante dos comentários e da repercussão do caso na comunidade.
O Ministério Público determinou que o menino será acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogos e assistentes sociais, a fim de garantir um acompanhamento adequado para o tratamento e a reintegração da criança ao convívio social. A investigação continua, e medidas estão sendo tomadas para apurar as circunstâncias que possam ter levado ao comportamento agressivo da criança.
Redação com XV Curitiba