Na noite de ontem, um evento inesperado chamou a atenção dos fãs de futebol e dos observadores políticos: Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, e Javier Milei, líder da extrema-direita argentina, assistiram juntos ao jogo entre Brasil e Uruguai pelas quartas de final da Copa América. O resultado da partida não foi favorável para a seleção brasileira, que jogou mal e acabou eliminada nos pênaltis, após um empate sem gols no tempo regulamentar. Ou seja: os dois representantes do fascismo na América Latina foram pés-frios.
Em um jogo tenso e disputado, Brasil e Uruguai não conseguiram balançar as redes durante os 90 minutos regulamentares, uma situação que não ocorria há 38 anos em confrontos entre essas seleções. A decisão, então, foi para os pênaltis, onde a seleção uruguaia saiu vitoriosa por 4 a 2, eliminando os brasileiros da competição. A partida, marcada pela intensidade e pela falta de oportunidades claras de gol, ocorreu neste sábado.
No tempo regulamentar, ambas as equipes enfrentaram dificuldades para criar chances de gol. O primeiro tempo terminou sem alterações no placar, e a situação ficou ainda mais dramática quando o Uruguai perdeu um jogador aos 25 minutos do segundo tempo, após a expulsão de Nández por uma falta dura em Rodrygo. Mesmo com um homem a mais, o Brasil não conseguiu aproveitar a vantagem numérica e a partida seguiu para os pênaltis.
Na disputa decisiva, os uruguaios Federico Valverde e Rodrigo Bentancur converteram suas cobranças, enquanto Eder Militão errou e Douglas Luiz acertou a trave, complicando a situação para o Brasil. Giorgian De Arrascaeta e Manuel Ugarte também converteram para o Uruguai, garantindo a vitória e a passagem para a semifinal contra a Colômbia, que ocorrerá na próxima quarta-feira no Estádio Bank of America, em Charlotte, Estados Unidos. A seleção brasileira, por sua vez, retorna para casa mais cedo, refletindo sobre uma campanha que não atingiu as expectativas.
O encontro entre Bolsonaro e Milei durante a partida foi visto por muitos como um símbolo do alinhamento ideológico entre os dois políticos, que têm em comum a defesa ditaduras e de submissão de seus países a interesses privados e internacionais. Confira:
Redação com Brasil 247