O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), em seu quarto depoimento à Polícia Federal, confirmou o monitoramento ilegal feito contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por integrantes do governo passado, segundo o jornal O Globo. O plano de golpe de Estado bolsonarista previa capturar e prender o ministro após a assinatura de um decreto golpista.
Segundo os relatos prestados à PF, membros do governo, incluindo Augusto Heleno, Marcelo Câmara e Mauro Cid, estariam envolvidos em um núcleo de inteligência paralela. Este grupo seria responsável pela coleta de informações que poderiam facilitar a consumação do golpe. O monitoramento detalhado do itinerário e deslocamento do ministro do STF seria parte integrante dos planos, visando sua captura imediata após a promulgação do decreto golpista.

