
Segundo o boletim médico do HUEM, Pietro foi transferido para a enfermaria e apresenta quadro clínico estável. A criança, que inalou fumaça e sofreu queimaduras nas mãos e pernas, segue recebendo cuidados da equipe multidisciplinar especializada no atendimento a pacientes queimados. Ele estava na UTI desde o dia 15 de outubro.
O resgate de Pietro ocorreu em circunstâncias dramáticas, quando a advogada Juliane Vieira, de 28 anos, prima da mãe da criança, se pendurou em um suporte de ar-condicionado pelo lado de fora do 13º andar para salvar o menino e a própria mãe, Sueli, de 51 anos.
As outras duas vítimas civis do incêndio também apresentaram melhora nos últimos dias. Juliane Vieira, que realizou o resgate, teve melhora no estado de saúde, conforme boletim divulgado na quinta-feira (23) pelo Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde ela está internada.
O sargento Edemar de Souza Migliorini, bombeiro que auxiliou no resgate e sofreu queimaduras de terceiro grau, já havia recebido alta hospitalar no sábado (18).
O incêndio
No apartamento, dormiam Juliane, sua mãe Sueli e o menino Pietro. A mãe da criança, prima de Juliane, não estava no local no momento. O cachorro da família conseguiu escapar ileso.
A perícia suspeita que o fogo tenha começado de forma acidental, entre a cozinha e a sala. O laudo técnico deve ser concluído em aproximadamente dois meses. O imóvel ficou destruído.
Redação com TN oline

















