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Quando deixou de ser um preso político, em novembro de 2019, Lula mostrou que o sistema não o havia derrotado e falou de seu entusiasmo para voltar a rodar pelo Brasil, com uma mensagem de esperança de ajudar na reconstrução do País. Naquela época, éramos uma Nação ferida pela péssima gestão do governo Bolsonaro durante a pandemia.
“[Quero] dizer para vocês que eu sou um senhor muito jovem. Eu tenho 74 anos do ponto de vista biológico, mas tenho 30 anos de energia e 20 anos de tesão. Tá? Só para vocês ficarem com inveja desse jovem que está falando com vocês”, disse, num palanque montado ao lado da Superintendência da Polícia Federal, onde havia passado 580 dias preso.
Neste domingo, Lula voltou a demonstrar energia, depois de uma viagem a Nova York em que voltou com o aceno de Donald Trump para retomar a normalidade da relação entre os dois países. Também foi elogiado por chefes de Estado de todo o mundo, inclusive o próprio Trump.
Lula participou da caminhada em comemoração aos 95 anos do Ministério da Educação (MEC), que cuida de uma área que, desde seu primeiro mandato, entre 2003 e 1º de janeiro de 2006. Também houve corrida de 5 e 10 quilômetros. Ao lado de Janja e de ministros, Lula fez uma declaração apaixonada pelo ofício dos professores.
Ele lembrou que estava ao lado dos “dois melhores ministros que o Brasil já teve”. Ele considerou Haddad o melhor, mas lembrou o desafio de Camilo Santana. “Quando o Camilo foi convidado pelo Camilo (sic), a sua meta é deixar o Haddad em segundo lugar.
Se Haddad comandou o maior programa de inclusão de brasileiros no ensino superior, com a criação de universidades federais e o Pró-Uni, Camilo Santana está à frente do Pé de Meia, que procura conter a evasão do ensino médio, remunerando aqueles que permanecem nas escolas.
“Depois, quando o Camilo chegar (ao primeiro lugar), vai ter que ficar em terceiro lugar, porque sempre (a educação será) prioridade do nosso governo, da creche à universidade”, comentou, sob aplausos.
Como os atletas desta caminhada e corrida em Brasília, neste governo o Brasil procura acertar os passos, e seja com Haddad, Camilo ou os outros que vierem a trabalhar neste projeto de inclusão social, a grande conquista será encurtar a distância entre os mais pobres e os mais ricos, não tirando dos que têm, mas ajudando subir ao pódio os que nada ou pouco têm.
No vídeo abaixo, ele associou o investimento em educação à luta por soberania. “(É) da cheche à universidade, da alfabetização a um curso de engenharia, que a gente vai tornar o Brasil soberano, para que nunca mais ninguém dar palpite sobre o Brasil. Via a educação brasileira, viva o MEC”, disse.
Começando o dia com bastante disposição. Caminhada de 95 anos do MEC. Por uma educação soberana!
🎥 @ricardostuckert pic.twitter.com/7FU3eBGhmN
— Lula (@LulaOficial) September 28, 2025
Redação com Brasil 247

