Michel Gherman, professor e analista político, concedeu uma entrevista à TV 247 na qual fez declarações contundentes sobre o governo de Israel e a liderança de Benjamin Netanyahu. Gherman, conhecido por suas análises sobre questões políticas e sociais, criticou severamente as políticas adotadas pelo governo israelense, descrevendo-as como promotoras de carnificina e com elementos nazistas.
Durante a entrevista, Gherman destacou a tentativa da extrema direita de Israel de vincular posicionamentos em favor da Palestina como sendo pró-Hamas e pró-terrorismo, ressaltando que essa estratégia não obteve sucesso. Ele enfatizou que a política de Netanyahu é caracterizada pela carnificina contra o povo palestino.
O professor também apontou a elevada taxa de rejeição de Netanyahu, que alcança cerca de 80%, e mencionou a presença de forças neonazistas no governo de Israel. Ele afirmou que, caso essas forças deixem o governo, a liderança de Netanyahu estará ameaçada.
Gherman comparou a situação em Gaza a genocídios do pós-guerra e destacou a ascensão de líderes progressistas, como Luiz Inácio Lula da Silva, que ganharam apoio de judeus progressistas devido à rejeição à extrema direita, representada por figuras como Jair Bolsonaro.
Ao analisar o papel do presidente Lula, Gherman ressaltou seu potencial de mobilizar bons sentimentos e falar ao coração das pessoas, além de ser uma voz fundamental pela paz no mundo atual.
O professor expressou sua crença de que Netanyahu cairá mais cedo do que se imagina e criticou a extrema-direita por “sequestrar” o sionismo e o judaísmo. Por fim, reafirmou seu apoio a Lula e sua importância no cenário político nacional e internacional.
As declarações de Michel Gherman refletem uma visão crítica sobre o governo de Israel e a liderança de Benjamin Netanyahu, bem como destacam o papel de líderes progressistas na busca.
Redação com Brasil 247