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A tensão é máxima no município de Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul, em função do aumento do nível na Lagoa dos Patos. A projeção do Comitê de Eventos Extremos da Universidade Federal de Rio Grande é de que o período de maior elevação na Lagoa aconteça nesta quarta-feira (22). A previsão é de que a elevação seja aproximadamente 40 centímetros maior do que a inundação que é observada atualmente.
No momento, a Lagoa dos Patos está na marca dos 2,59 metros, com a presença do vento sul, que é o responsável por reter a água na Lagoa e impedir se direcione ao Oceano Atlântico. Em Rio Grande, a cidade foi toda construída em volta da Lagoa, são muitos os pontos de água na via urbana.
O município é o mais antigo do estado e teve o seu centro histórico completamente alagado. São mais de duas mil pessoas fora de casa, aulas suspensas, linhas do transporte coletivo interrompidas e problemas no recolhimento de lixo.
Em Pelotas, a situação também é parecida. São pelo menos 100 mil pessoas fora de casa e em áreas de risco de alagamento. Isso representa um terço da cidade. São sete abrigos oficiais e 30 abrigos administrados por voluntários.
Um outro problema em relação a Pelotas é o Canal São Gonçalo, que faz a ligação entre a Lagoa dos Patos e a Lagoa Mirim, no Uruguai, e como consequência da água do Guaíba ele também acaba aumentando seu nível. A Prefeitura de Pelotas reforçou toda a estrutura de diques e de zonas de contenção para impedir o avanço da água nessas regiões próximas também ao Canal São Gonçalo.
*Redação com CBN. Globo