“A nossa capacidade de ir do zero ao produto final, com tecnologia inteiramente desenvolvida em solo brasileiro, não teria sido possível sem a visão estratégica e os recursos proporcionados pelo governo ao longo dos anos,” afirmou Sanchez. Ele também destacou que essa parceria com o governo tem sido uma alavanca para o crescimento internacional da EMS, que atualmente exporta para 55 países. “Estamos posicionados não apenas como líderes no mercado nacional, mas também como uma força emergente no cenário global farmacêutico,” disse ele.
Com um investimento de R$ 70 milhões, financiado em parte pelo BNDES e pela Finep, a fábrica tem cerca de 2,5 mil metros quadrados e uma capacidade produtiva estimada em 20 milhões de unidades de canetas de diagnóstico por ano. A iniciativa deverá gerar 150 empregos diretos e cerca de mil empregos indiretos, fortalecendo o tecido econômico local e contribuindo para o repatriamento de cientistas brasileiros, como mencionado por Sanchez: “Hoje, nossos pesquisadores têm razões para ficar no Brasil, graças a oportunidades como esta.”
Na ocasião, o presidente Lula destacou que a nova fábrica simboliza o empenho do Brasil em mudar seu paradigma econômico, de exportador de matérias-primas para líder em conhecimento e tecnologia. “A verdadeira grandeza de um país se mede pela sua capacidade de inovar e liderar tecnologicamente,” comentou Lula.
A abertura dessa fábrica não apenas fortalece o Complexo Industrial da Saúde em Hortolândia, mas também serve como modelo para futuras iniciativas que buscam consolidar a independência tecnológica e produtiva do Brasil no cenário global.
Brasil 247
