A entrevista coletiva de Abel Ferreira após o empate do Palmeiras com o Mirassol, na quarta-feira (16), continua repercutindo. No Jogo Aberto desta quinta (17), João Paulo Cappellanes comentou sua pergunta sobre o momento do time e apontou que o treinador alviverde tem dificuldades para lidar com questionamentos fora do padrão.
“O Abel não aguenta uma pergunta que fuja um pouquinho daquela linha que ele está acostumado. Ele leva para o coração”, afirmou o repórter, após o técnico rebater de forma ríspida a provocação de que esta seria a “pior versão do Palmeiras” desde sua chegada.
Cappellanes defendeu o tom da pergunta e disse que ela reflete o que o torcedor está dizendo nas redes sociais: “Eu não faço pergunta para mim. Faço para o público que está assistindo. E o torcedor tem cobrado mais desempenho”.
No estúdio, o debate continuou com apoio de outros comentaristas. Chico Garcia considerou que o incômodo do treinador não se justifica: “Abel tem autonomia total no clube, pediu os reforços, e agora precisa dar respostas. É normal ser questionado”. Cicinho completou: “Não tem padrão de jogo. Ele muda tudo o tempo todo. E isso interfere no desempenho”.
Apesar da tensão, Cappellanes deixou claro que não se arrepende da pergunta e que não há espaço para melindres: “Não existe mimimi. Se a pergunta é firme, você tem que aguentar a resposta. É assim que funciona”.
O Palmeiras, mesmo com alto investimento em reforços, tem oscilado no Brasileirão e empatou os últimos dois jogos como mandante. A equipe está viva nas Copas, mas o desempenho no campeonato nacional gera cobranças.
Redação com Band. Uol
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