Anadia/AL

22 de julho de 2024

Anadia/AL, 22 de julho de 2024

Pastor é preso suspeito de fazer ‘unção’ em partes íntimas de fiéis no DF

Segundo Polícia Civil, homem afirmava que parentes das vítimas iriam morrer ou sofrer acidentes se não fizessem doações generosas para igreja. Pastora que ajudava suspeito também foi alvo da operação.

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 22 de maio de 2024

Brasil 1

Pastor do DF é preso por supostos abusos sexuais e extorsão de dinheiro de fiéis — Foto: Reprodução

Por Afonso Ferreira e Iana Caramori

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um pastor, na manhã desta quarta-feira (22), por suposto abuso sexual e financeiro de fiéis que frequentavam a igreja evangélica que ele liderava em Samambaia. Pelos menos cinco vítimas foram identificadas.

A PCDF não divulgou o nome do homem, que tem 41 anos, mas a TV Globo apurou que o alvo da operação é o pastor Silvan Ferreira. De acordo com as investigações, ele era conhecido na comunidade por ter “revelações que se concretizavam”.

A partir da fama, o suspeito abordou uma das vítimas e disse que a esposa do homem iria morrer se ele não fizesse “unções” nas partes íntimas da mulher. Por causa das “premonições” sobre a morte, a mulher cedeu e teve relações sexuais com o pastor. As abordagens aos outros fiéis ocorriam da mesma maneira, segundo a polícia.

Uma mulher de 58 anos, também pastora, foi alvo de busca e apreensão em Sobradinho por supostamente auxiliar o homem com as ameaças, conforme os policiais. Ainda de acordo com os investigadores, a líder religiosa teve relações sexuais com fiéis na presença do pastor.

A Polícia Civil diz ainda que o pastor cometia abuso financeiro contra os fiéis. Por meio de ameaças, o homem afirmava que um parente iria morrer ou se acidentar e, dessa forma, obrigava as vítimas — em sua maioria mulheres — a fazerem doações generosas à igreja.

Além dos mandados de prisão, os agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em Vicente Pires, Samambaia e Sobradinho. A Polícia Civil afirma que os suspeitos devem responder pelos crimes de violação sexual mediante fraude e extorsão. Se condenados, podem pegar até 17 anos de prisão.

Redação com G1

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