Anadia/AL

28 de setembro de 2025

Anadia/AL, 28 de setembro de 2025

“Petista não é bem-vindo”: açougueiro da “picanha mito” estrebucha nas redes

Após o deputado Mauro Rubem (PT) denunciar estabelecimento ao MP e ao Procon por conta de cartaz na porta, dono deu chilique em vídeo; veja aqui - 15h00

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 27 de setembro de 2025

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O cartaz e o proprietário do açougue. Créditos: Cedida pelo deputado Mauro Rubem/Reprodução de vídeo/Montagem

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O Frigorífico Goiás, em Goiânia, voltou a ganhar repercussão nesta semana após a divulgação de um cartaz afixado na entrada do estabelecimento com a frase: “Petista aqui não é bem-vindo”. A mensagem levou o deputado estadual Mauro Rubem (PT) a acionar o Ministério Público de Goiás (MP-GO) e o Procon estadual contra a empresa.

Diante da repercussão, o CEO do frigorífico, Leandro Batista, publicou nesta sexta-feira (26/9) um vídeo em que tenta minimizar o caso. Ele afirmou que petistas não estão proibidos de entrar na loja, mas reforçou que não são bem-vindos.

“Petista aqui não é proibido de entrar no Frigorífico Goiás, não. Não é bem-vindo. Isso não significa que é proibido”, disse Batista, que chamou a gravação de um “desabafo”.

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Publicidade abusiva

Na representação apresentada ao MP-GO, o deputado Mauro Rubem questiona se a mensagem pode configurar publicidade abusiva, prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC). O Procon foi provocado a adotar medidas de fiscalização e, se for o caso, aplicar sanções.

O açougueiro também usou o vídeo para atacar o parlamentar, a quem chamou de “vagabundo” diversas vezes.

“Tem um deputado estadual aqui, Mauro Rubem, o cara fica denunciando Ministério Público, Vigilância Sanitária, Procon… já me processou. Mauro Rubem, você é um vagabundo socialista”, declarou.

Histórico de controvérsias

Esta não é a primeira vez que o Frigorífico Goiás se envolve em polêmicas ligadas à política. Durante a campanha eleitoral de 2022, o estabelecimento lançou a chamada “picanha mito”, vendida a R$ 22, número do então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) na urna eletrônica. A promoção gerou tumulto e acabou sendo suspensa por decisão judicial.

Redação com Revista Fórum

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