A Polícia Federal em Alagoas (PF/AL) deflagrou nesta quarta-feira (10) a operação “Internet Profunda”, com o objetivo de combater o armazenamento e compartilhamento de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil na Darkweb no interior de Alagoas.
A investigação teve início por meio de um canal oficial de cooperação policial internacional. Segundo a corporação, um usuário da Darkweb acessava fóruns especializados no compartilhamento de mídias ilícitas a partir de Alagoas, utilizando um username anônimo. Alguns desses arquivos haviam sido disponibilizados em anos anteriores.
No cumprimento da medida judicial, foram apreendidos smartphones, computadores e mídias de informática, que agora serão analisados por peritos da PF. As penas para os crimes podem chegar a 18 anos de prisão.
Além da repressão, a PF também atua na prevenção, alertando pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico.
Acompanhar o uso de redes sociais e dispositivos eletrônicos, além de observar mudanças de comportamento ou atitudes de segredo, são medidas essenciais para proteger crianças e adolescentes de situações de risco.
A legislação brasileira ainda utiliza o termo “pornografia” para se referir a crimes que envolvem crianças e adolescentes em atividades sexuais explícitas (art. 241-E do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/1990).
No entanto, a comunidade internacional prefere a nomenclatura “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou “violência sexual de crianças e adolescentes”, reforçando a gravidade e o caráter violento desses crimes.
Redação com Cada Minuto
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