Segundo a PF, a ex-funcionária utilizou indevidamente a senha de três servidoras para realizar os 235 comandos de saques fraudulentos. O crime teria acontecido entre 1º de junho e 31 de agosto do ano passado, chamando atenção da Caixa.

Durante o mandado, os agentes da Polícia Federal apreenderam  um celular, um notebook, um pen drive e documentos com anotações de diversos números de CPF.

Segundo a PF, as contas da Poupança Social Digital recebem recursos de diversos programas sociais do governo federal. Assim, elas são alvos de ações delituosas de diversas associações criminosas.

“As apurações irão prosseguir com o fim de identificar outras contas fraudadas, bem como possíveis partícipes da ação criminosa”, afirmou a PF, em comunicado.

Versão da Caixa

Em comunicado divulgado para a imprensa, a Caixa Econômica Federal informou que “coopera integralmente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações de combate a crimes na instituição e que as informações são consideradas sigilosas, por isso, repassadas exclusivamente às autoridades competentes”.

A Caixa ainda reiterou que “possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações dos clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos processos e canais de atendimento”.

*Redação com IG