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17 de janeiro de 2025

Anadia/AL, 17 de janeiro de 2025

PIX protegido: Governo publica MP que proíbe cobrar valor adicional nos pagamentos

''O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que as transferências financeiras via PIX permanecerão livres de qualquer tipo de tributação ou sobretaxa, além de reforçar o direito dos consumidores a preços justos.''/ 09:13 hs

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 17 de janeiro de 2025

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Política Alagoana

Por: Maria Clara

O Governo Federal deu um passo decisivo nesta quinta-feira (16) para consolidar o PIX como uma ferramenta acessível e segura para os brasileiros. Por meio de uma medida provisória (MP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que as transferências financeiras via PIX permanecerão livres de qualquer tipo de tributação ou sobretaxa, além de reforçar o direito dos consumidores a preços justos.

PIX como símbolo de acessibilidade financeira

O PIX, que já revolucionou os meios de pagamento no Brasil, segue sendo protegido pela MP, que proíbe taxações futuras ou cobranças indevidas sobre essa modalidade de pagamento. O texto também determina que comerciantes não poderão impor preços mais altos para consumidores que optarem pelo PIX como forma de pagamento, uma prática considerada abusiva e que fere o Código de Defesa do Consumidor.

Na prática, a MP estabelece que o preço pago via PIX deve ser igual ou inferior ao cobrado em dinheiro. Isso evita que consumidores sejam penalizados por escolherem uma alternativa mais prática e moderna.

Fiscalização e proteção do consumidor

Além de assegurar a gratuidade do PIX, a MP introduz um canal digital voltado para denúncias de práticas abusivas e ilícitos relacionados ao consumo. Essa medida é vista como um avanço para a proteção dos direitos dos consumidores, que agora terão mais facilidade em reportar irregularidades.

Recuo estratégico do governo

Em paralelo à edição da MP, o governo revogou uma norma da Receita Federal que ampliava a fiscalização sobre transações realizadas via PIX e cartões de crédito. Essa decisão foi tomada após uma onda de desinformação e golpes financeiros, que aproveitaram o cenário para disseminar notícias falsas e até emitir boletos fraudulentos.

A norma, publicada em 2024, previa que fintechs e instituições de pagamento informassem à Receita movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. Embora a intenção fosse reforçar o combate a crimes financeiros, a repercussão negativa e o aumento de golpes fizeram o governo recuar.

Reafirmação da confiança no PIX

Com a revogação da norma e a edição da medida provisória, o governo reforça sua postura de defender o PIX como um instrumento acessível e sem custos para a população. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, essas decisões também visam preservar o sigilo bancário e a integridade do sistema, que haviam se tornado alvos de exploração por criminosos.

A MP já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias para se tornar permanente. Enquanto isso, o PIX segue como um dos principais aliados do brasileiro na hora de realizar transações rápidas, gratuitas e seguras.

Redação com Política Alagoana

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