Thiago Francisco Thomaz de Aquino, líder comunitário do Conjunto Salvador Lyra, está desaparecido desde a manhã do último dia 14, quando deixou a residência onde mora em Maceió e não teve mais contato com familiares e amigos. Um corpo que pode ser dele foi encontrado no mesmo dia em um canavial na zona rural de Marechal Deodoro. Agora a Polícia Civil de Alagoas trabalha para identificar o trajeto feito pela vítima depois que saiu de casa. A identidade do corpo será descoberta após resultado de DNA.
Em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara, o delegado Thiago Prado confirmou que as equipes da Delegacia de Homicídios buscam imagens de câmeras que mostrem o caminho percorrido pelo líder comunitário, desde a saída da residência, na manhã de quinta-feira (14), até a entrada no Polo Industrial de Marechal Deodoro.
“As equipes estão indo de ponto a ponto, com as câmeras de monitoramento, privadas ou públicas, para que a gente possa pleitear toda a trajetória dele. Da saída de casa, e inclusive já identificamos que ele saiu sozinho no veículo na manhã de quinta-feira, e vamos de ponto a ponto, até identificar essa trajetória até a entrada do Polo Industrial de Marechal Deodoro”, destacou Prado.
Ainda segundo o delegado, a perícia da Polícia Científica confirmou que o carro encontrado carbonizado pertencia a Thiago Aquino, dado pela família como desaparecido após registro de boletim de ocorrência há quatro dias. O veículo era um SUV Citroen C3 Aircross.
“O desaparecimento do Thiago foi constatado na quinta-feira quando os familiares se dirigiram à polícia e fizeram o boletim de ocorrência. O último contato que tiveram com o Thiago foi às 11h de quinta-feira. Depois ele não foi mais visto. No fim do dia, chegaram informações sobre veículo carbonizado na zona rural de Marechal Deodoro. Na sexta-feira, pela manhã, a Delegacia de Homicídios foi acionada e foi feito o local do crime. Foi feito o trabalho da Polícia Científica. E confirmamos que o veículo de sua posse, um Aircross, da marca Citroen, realmente foi aquele encontrado incendiado. Esse dado foi confirmado através do chassi”, afirmou.
“No interior do veículo completamente destruído pelas chamas havia um cadáver. Ele foi encaminhado ao IML para ser submetido a um exame de necropsia, como também de identificação do cadáver. Através da identificação odontolegista não foi possível, tampouco por papiloscopia, de modo que se faz necessária identificação por DNA, e ainda não obtivemos, porque ainda é um pouco demorada. Mas isso não impede que avancemos nas investigação. É algo que está sendo feito. Realizamos diligências no fim de semana, e tivemos contato com amigos e familiares de Thiago, para compreender quem é ele, para identificar possíveis motivações que expliquem como ele veio ser encontrado em óbito no canavial”, continuou o delegado.
O que disse a família para a polícia?
A família de Thiago Aquino conversou com policiais e informou que o líder comunitário do Conjunto Salvador Lyra era uma pessoa “do bem”, ligado à família, e muito bem relacionado com a população. Ele tinha uma companheira, em união estável e era atuante na comunidade em busca de melhorias no conjunto.
“Outros pontos foram coletados pela polícia e servem de base para linhas de investigação iniciais. Nenhum ponto está sendo descartado no momento. Então todas as linhas estão sendo trabalhadas em paralelo, para que com o avançar das investigação, possamos chegar na conclusão sobre o que aconteceu”, acrescentou Thiago Prado.
Fonte. TNH1
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