Anadia/AL

9 de maio de 2025

Anadia/AL, 9 de maio de 2025

Professora descobriu que era traída antes de ser assassinada

O médico Luiz Antonio Garnica, e a mãe dele, Elizabete Arrabaça, foram presos suspeitos do crime; amante é alvo de busca.

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 7 de maio de 2025

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O médico Luiz Antonio Garnica e a esposa, Larissa Rodrigues, morta envenenada. Créditos: Redes Sociais

Por Julinho Bittencourt

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) prendeu nesta terça-feira (6) o médico Luiz Antonio Garnica e sua mãe, Elizabete Arrabaça, suspeitos de envolvimento na morte por envenenamento da professora de pilates e esposa do médico, Larissa Rodrigues. O crime ocorreu em março deste ano e ganhou novos desdobramentos após surgirem indícios de que a vítima teria descoberto uma traição do companheiro dias antes de morrer.

O caso, que inicialmente havia sido registrado como morte suspeita, passou a ser tratado como homicídio após exames toxicológicos apontarem a presença de substâncias tóxicas no corpo da vítima, incluindo chumbinho — veneno de uso proibido. Segundo o delegado Fernando Bravo, responsável pelas investigações, uma testemunha revelou que Elizabete teria procurado o produto cerca de duas semanas antes da morte da nora.

O crime

Larissa foi encontrada sem vida no apartamento onde morava com Garnica, no bairro Jardim Botânico. À polícia, familiares relataram que ela vinha apresentando sintomas como vômitos e diarreia e que estava sendo medicada pelo próprio marido. Também havia mencionado que a sogra vinha preparando refeições para ela nos dias anteriores à morte.

A investigação ainda apura o envolvimento de uma terceira pessoa: a mulher com quem Garnica mantinha um relacionamento extraconjugal. Embora não tenha sido presa, ela é alvo de mandados de busca e teve o celular apreendido. Há suspeitas de que tenha ajudado a montar um álibi para o médico, que teria ido ao cinema com ela na véspera da morte da esposa.

Depoimentos de familiares sugerem que Larissa havia reunido provas da traição. Em uma das situações descritas, ela teria gravado um vídeo do marido entrando no prédio da suposta amante. Confrontado, Garnica teria negado a relação e ameaçado a esposa, chamando-a de “louca”.

Segundo a polícia, o material apreendido com os suspeitos, incluindo celulares e documentos, poderá esclarecer a motivação e a dinâmica do crime. A defesa do médico afirmou que ainda não teve acesso aos autos do processo, mas declarou sua inocência. Os advogados da mãe dele preferiram não se manifestar neste momento.

Fonte: Revista Fórum

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